Jovens
aproveitam Campus Party em Brasília para fazer negócios
Publicado
em 30/06/2018 - 14:53
Por Lucas
Pordeus León - Repórter do Radiojornalismo Brasília
A segunda edição da Campus Party
em Brasília, entre os dia 27 de junho e 1º de julho, reúne jovens para divulgar
projetos e ideias inovadoras em tecnologia. Estudantes universitários
aproveitam o espaço para vender serviços, conquistar clientes e fazer dinheiro.
A organização do evento estima que cerca de 70 mil pessoas passem pela feira de
tecnologia nos cinco dias de atrações.
Entre as inovações, há projetos
de montagem de robôs, foguetes, impressoras 3D e carros. O estudante de
engenharia eletrônica da Universidade de Brasília (UnB), Gustavo Queiroz,
aproveitou a oportunidade para falar do trabalho da empresa júnior,
incubada na UnB, da qual faz parte . Entre os serviços oferecidos está a
automatização de trabalhos domésticos.
Capital federal recebe a 2ª edição do Campus Party (Valter
Campanato/Agência Brasil)
“Imagina você chegar em casa, só
de abrir a porta a cafeteira já liga e faz o seu café. Você senta no sofá e
esquece de apagar a luz. Você pode reduzir a luz pelo celular. Isso já é uma
realidade hoje em dia”, afirmou.
Outro grupo de jovens apresentou
um projeto que individualiza a cobrança de água em condomínios onde o consumo é
dividido igualmente entre os moradores. A jovem analista de sistema Isabella
Alves da Silva contou que o produto teve boa aprovação e já conseguiu uma lista
de possíveis condomínios interessados em instalar programa, que mede o consumo
de cada unidade. Isabella acredita que a área da tecnologia pode ser mais
explorada pelos jovens.
“Para as pessoas que têm dúvida
se querem ou não entrar nesse ramo e pensam que pode ser muito complicado, eu
digo que é uma opção muito vantajosa, tanto pelo mercado quanto pelo
conhecimento. Você não vê só códigos e computadores, como muita gente pensa.
Tecnologia é muito mais do que isso. Tem áreas incríveis. Vai desde setores de
agronomia até alimentícios”, comentou Isabella.
Outra empresa júnior incubada na
Universidade de Brasília oferece cursos de impressoras 3D. O estudante de
engenharia mecatrônica Guilherme Lemos aposta que a impressão 3D pode ser
democratizada.
“É uma espécie de democratização
de impressora 3d, pois muita gente pensa que é algo inacessível. Estamos com um
projeto de comprar a impressora no exterior e calibrar, vai sair bem mais
barato. Também ensinamos a usá-la”, ressaltou o estudante.
O diretor da Campus Party, Tonico
Novaes, acredita na disseminação da tecnologia como fonte de renda para a
juventude.
“Nós estamos passando pela
economia compartilhada. Se as pessoas continuarem presas a conceitos passados,
elas vão continuar desempregadas. O mundo mudou e é preciso se conscientizar de
que as profissões também vão mudar. É para isso que estamos chamando as pessoas
para debater aqui”, disse o diretor do evento.
Esta é a segunda edição da Campus
Party em Brasília. Entre 1º e 5 de agosto a feira de tecnologia
estará em Porto Velho, Rondônia. O objetivo dos organizadores é levar o evento
a todos os estados.
Edição: Graça
Adjuto
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