terça-feira, 8 de junho de 2021

Joé Biden falara com Putin sobre ataques com hackers

 Casa Branca diz que Biden falará com Putin sobre ataque de hackers à JBS


Casa Branca diz que Biden falará com Putin sobre ataque de hackers à JBS


Joe Biden, discutirá com o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, em um encontro presencial neste mês

A Casa Branca informou nesta quarta-feira que o ataque cibernético à JBS será um dos assuntos que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discutirá com o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, em um encontro presencial neste mês.

"O presidente Biden certamente pensa que o presidente Putin e o governo russo têm um papel a desempenhar para prevenir esses ataques", declarou a porta-voz Jen Psaki durante uma coletiva de imprensa.

Segundo a assessora, o ataque à JBS é um "lembrete" de que as empresas privadas precisam aumentar a segurança cibernética. "Não estamos retirando nada da mesa em termos de como podemos responder a isso", acrescentou Psaki.

No domingo, 30, as operações das fábricas da JBS na América do Norte e na Austrália foram afetadas pelo ciberataque. Ontem, a empresa anunciou ter realizado progressos "significativos" na resolução dos problemas causados pela ação dos hackers.

A vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, informou ontem que a empresa está recebendo assistência do governo americano. Em conversa com repórteres, a porta-voz explicou que a companhia foi alvo de uma ofensiva ransomware, em que os criminosos bloqueiam acesso ao sistema infectado e cobram uma espécie de resgate para a liberação.

Biden e Putin se reunirão presencialmente em 16 de junho. O encontro ocorrerá em Genebra, na Suíça.

 noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/1810052/casa-branca-diz-que-biden-falara-com-putin-sobre-ataque-de-hackers-a-jbs

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Reciclagem de animal garante sustentabilidade .

 Garantimos a sustentabilidade': reciclagem animal vai de 'patinho feio' à cara do Brasil na Rússia

Bezerro com brinco que garante a sua rastreabilidade em fazenda em Yaroslavl, Rússia (foto de arquivo)


Pouco conhecido, o setor de reciclagem animal "garante a sustentabilidade da pecuária brasileira". Em visita à Rússia, indústria quer ir de "patinho feio" à exportadora de ponta.

Nesta semana, a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), foi a Moscou participar da feira Meat and Poultry Industry Russia.

A ABRA representa um setor essencial, ainda que pouco conhecido: a reciclagem e reaproveitamento dos resíduos animais de toda a produção pecuária, aviária e pesqueira brasileira.

 "O setor de reciclagem animal é responsável pela sustentabilidade da pecuária brasileira", disse o presidente da ABRA, Decio Coutinho, à Sputnik Brasil. "A pecuária brasileira é atacada diariamente, imagine se ela jogasse 13 milhões de toneladas de resíduos diários na natureza?"

Segundo Coutinho, o setor "sempre se sentiu como um patinho feio", por trabalhar com resíduos. Mas, conforme aumenta a preocupação social com o meio ambiente e sustentabilidade, a indústria muda sua imagem e passa a "botar a cara".

"O trabalho que fazemos é muito relevante. Nós coletamos o resíduo do abate e do processamento animal para a produção de farinhas e gorduras", disse Coutinho. 

Sem a reciclagem, uma parte significativa dos animais abatidos na pecuária não seria reaproveitada: "Cerca de 38% do peso de um boi sem coro são resíduos, assim como 20% do peso de um suíno, 28% do frango e 45% do peixe."

Como todos os animais são constituídos principalmente por água, a reciclagem animal ainda é capaz de captar um litro de água para cada dois quilos de resíduos.

"Em 2020, de cerca de 13 milhões de toneladas de resíduos, captamos 5,7 milhões de toneladas de água", relatou Coutinho. "Essa água é utilizada pela própria indústria e o excedente tratado é retornado para a natureza."

Os resíduos são a matéria-prima desta indústria, que, após passar por um processo de cozimento e esterilização, produz farinha animal e gordura.

"Cerca de 55,5% da nossa produção viram ração, que alimenta o próximo lote de aves, suínos e pescado. Um total de 13% será utilizado para ração de animais de companhia e 31% para outras indústrias, como a de biodiesel", disse o presidente da ABRA.

 Segundo ele, "o Brasil tem uma grande indústria de biodiesel, que usa a gordura de origem animal em sua mistura. Hoje é obrigatória a mistura de 10% de biodiesel no óleo diesel que abastece todos os veículos do Brasil".

"Fazemos tudo isso com 13 milhões de toneladas de um produto que seria lixo", disse Coutinho. "Se isso não fosse recolhido, nós precisaríamos de 30% a mais de capacidade nos lixões brasileiros."

Portanto, "além de fazer este trabalho de não agressão ambiental, nós captamos água, o que é ambientalmente correto, e fazemos parte da base da produção de biodiesel para diminuir a contaminação do ar das grandes cidades".

Exportação

Além da contribuição ambiental, a indústria de reciclagem animal quer ser acrescentada à balança comercial brasileira. Desde 2012, a ABRA iniciou projeto com a Agência Nacional de Promoção de Exportações (APEX BRASIL) para se projetar no mercado internacional.

"O nosso principal mercado é o interno, mas temos excedente para exportar", disse Coutinho. "Hoje exportamos para mais de 50 países, como EUA, Chile, Colômbia, Vietnã e África do Sul."

A exportação de produtos de origem animal sempre exige cuidado sanitário, uma vez que esses produtos podem ser vetores de doenças sanitárias e fitossanitárias.

Como a matéria-prima das farinhas e gorduras animais passa por processo de cozimento e esterilização, Coutinho garante que o "risco do produto é quase zero"

 Mesmo assim, para entrar em novos mercados é necessário realizar negociações técnicas e selar acordo bilateral.

"Obter a certificação é sempre um processo que inclui aquela velha história do toma lá, dá cá", disse Coutinho. "Não existe acordo de certificação que não seja uma avenida de mão dupla."

Nesta visita a Moscou, as negociações com o governo da Rússia "estão em fase final", e o Brasil poderá iniciar as suas exportações em breve.

"O mercado russo para os nossos produtos é muito importante, porque a Rússia tem como objetivo aumentar a produção de proteína no território nacional", disse Coutinho. "Para fazer isso, eles precisarão de muita ração, milho e farinha de origem animal."

 A Rússia investe pesado em sua indústria de carnes para atender à demanda interna sem a necessidade de importação.

Em 2020, por exemplo, a Rússia atingiu a autossuficiência na produção de carne suína, após 30 anos de dependência de importações do produto.

"Considerando essa determinação e o potencial de consumo russo, nós identificamos isso como uma grande oportunidade de mercado. Pelas boas reuniões que tivemos aqui e a receptividade que vimos ao nosso stand, posso dizer que estamos muito otimistas", concluiu o presidente da ABRA.

Entre os dias 25 e 27 de maio, a feira Meat and Poultry Industry Russia é realizada em Moscou. A feira reúne as principais empresas russas e internacionais do setor e conta com stand da Agência Nacional de Promoção de Exportações (APEX BRASIL).

Noticias:https://br.sputniknews.com/russia/2021052017552020-garantimos-a-sustentabilidade-reciclagem-animal-vai-de-patinho-feio-a-cara-do-brasil-na-russia-/

 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Ministério de saúde Russo registrou nova vacina terceira desenvolvida no pais contra covid-19.

 Sputnik V/ vacinaRússia registra a terceira vacina contra o novo coronavírus

O Ministério da Saúde russo registrou uma nova vacina contra covid-19, a CoviVac - 3ª desenvolvida no país - anunciou hoje o primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin.

"Quero começar com uma notícia muito boa. Verificamos hoje que a terceira vacina, a CoviVac, produzida pelo Centro Chumakov, foi registada", afirmou o chefe de governo russo durante reunião sobre o andamento do processo de vacinação no país.

Mikhail Mishustin disse que em meados de março entrarão em circulação as primeiras 120 mil doses da nova vacina, e acrescentou que a indústria farmacêutica russa aumentou permanentemente a produção de vacinas contra a covid-19.

"Já produzimos mais de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V e cerca de 80 mil doses da EpiVacCorona e, em breve, avançaremos com a terceira linha de produção da CoviVac", informou.

A vice-primeira-ministra do país, Tatiana Golíkova, adiantou que a Rússia pretende produzir 88 milhões de doses de vacinas durante o primeiro semestre deste ano, sendo 83 milhões da Sputnik V. Em relação ao processo de vacinação no país, Golíkova indicou que 45% das pessoas com mais de 60 anos foram vacinadas, porcentagem que considerou "insuficiente", tendo apelado às autoridades regionais para que intensifiquem esforços.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-02/russia-regista-terceira-vacina-contra-o-novo-coronavirus

 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

AstraZeneca e Oxford pedem autorização para uso de vacina na UE

 AstraZeneca e Oxford pedem autorização para uso de vacina na UE

Farmacêutica e universidade encaminham solicitação a agência europeia, que deve anunciar decisão até 29 de janeiro. Aposta do Brasil, imunizante poderá ser terceiro contra covid-19 a receber luz verde na União Europeia.

Vacina da AstraZeneca-Oxford

Vacina da AstraZeneca-Oxford é a principal aposta do governo brasileiro contra a covid-29

A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e a Universidade de Oxford solicitaram à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) nesta terça-feira (12/01) uma licença condicional de uso de sua vacina contra a covid-19 na União Europeia (UE). A agência da UE confirmou o recebimento do pedido e afirmou que deve anunciar uma decisão sobre o imunizante até 29 de janeiro.

Segundo a EMA, seus especialistas analisarão todos os dados disponíveis sobre a vacina sob um "cronograma acelerado”. A agência afirmou que sua decisão dependerá de os dados apresentados relativos à qualidade, segurança e eficácia da vacina serem suficientemente robustos e completos.

Se a EMA concluir que os benefícios do imunizante superam seus riscos na proteção contra a covid-19, recomendará a concessão de uma autorização condicional de comercialização no bloco. A vacina precisará então do aval da Comissão Europeia, que costuma seguir as recomendações da agência de medicamentos.

A legislação da UE prevê que uma autorização condicional de comercialização seja usada como procedimento de autorização acelerado para tornar mais rápida aprovação de tratamentos e vacinas durante emergências de saúde pública. Assim que uma autorização deste gênero é concedida, as empresas devem fornecer mais dados de estudos em andamento ou outros dados novos dentro de prazos predefinidos.

Se receber luz verde da EMA e da Comissão, a chamada vacina de Oxford será a terceira contra a covid-19 aprovada para uso no bloco, após as da Pfizer-Biontech e da Moderna.

A União Europeia e a EMA estão sob pressão para acelerar a aprovação de mais vacinas contra o coronavírus Sars-Cov-2, causador da covid-19, que já levou à morte de mais de 620 mil pessoas no continente.

O que se sabe sobre a vacina

A vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford é mais barata de produzir do que concorrentes e mais fácil de armazenar e transportar especialmente em relação à da Pfizer-Biontech, que requer uma temperatura de -70 ºC.

Por esses motivos, a expectativa é que a vacina seja chave para a luta contra a covid-19 em vários países. A empresa planeja produzir até 3 bilhões de doses até o fim de 2021.

A vacina é baseada numa versão enfraquecida de um adenovírus, vírus de um resfriado comum. A Astrazeneca e a Universidade de Oxford foram alvo de críticas por falta de clareza e transparência durante os testes com o imunizante.

Inicialmente, voluntários no Brasil e no Reino Unido receberam duas doses completas do imunizante, que mostraram uma eficácia de 62%. Outros voluntários receberam, erroneamente, meia dose e uma dose completa um mês depois, e, neste caso, a vacina apresentou eficácia de 90%. No entanto, o segundo grupo apenas 2.741 pessoas, o que é muito pouco para ser conclusivo.

Também há dúvidas quanto a proteção de idosos. Apenas 12% dos participantes do estudo tinham mais de 55 anos de idade, e começaram a participar dos testes tardiamente.

Onde a vacina já foi aprovada

A EMA afirmou que já vêm revisando dados dos quatro estudos clínicos em andamento com a vacina no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul e que informações científicas adicionais foram fornecidas junto à solicitação de aprovação pela agência europeia.

A vacina foi aprovada no Reino Unido em dezembro, onde já está sendo aplicada. A Índia aprovou o imunizante neste mês.

No Brasil, a vacina é a principal aposta do governo federal contra a covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu na última sexta-feira um pedido de registro emergencial no país do imunizante da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, que no Brasil são parceiras da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), uma entidade do governo federal.



Noticia: dw.com

 


quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

japão em estado de emergencia sanitaria.

 Um homem usando uma máscara protetora atravessa uma rua em Shinjuku, após o surto da doença por coronavírus (COVID-19), Tóquio, Japão, 4 de maio de 2020. REUTERS / Kim Kyung-HoonCovid-19: Japão declara estado de emergência sanitária em Tóquio

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, declarou hoje (7) um novo estado de emergência em Tóquio e nos seus subúrbios por um mês por causa do aumento de casos da covid-19.

Ele fez o anúncio, durante uma reunião com um painel de especialistas,  "devido ao sério sentimento de perigo perante a rápida expansão nacional (do vírus)".

A declaração de emergência implicará novas restrições ao horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, bem como o pedido de permanência dos cidadãos em casa, embora sem incluir o internamento obrigatório, entre outras medidas.

O Japão ultrapassou pela primeira vez cinco mil infecções diárias devido ao novo coronavírus, a maioria em Tóquio.


Em todo o país foram registrados 5.307 novos casos, o primeiro número acima dos cinco mil desde o início da pandemia, havendo níveis de recordes diários em várias cidades, segundo estatísticas divulgadas pela televisão estatal NHK.

noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-01/japao-declara-estado-de-emergencia-sanitaria-em-toquio-por-um-mes


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

A Rússia e humana e esta sempre pronta para ajudar.

 Grande coletiva do presidente da Rússia, Vladimir Putin, 17 de dezembro de 2020

Putin: 'Rússia está sempre pronta para prestar ajuda humanitária a outros países'

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse neste sábado (26) que "fornecer ajuda humanitária é uma das principais áreas cobertas pelo Ministério para Situações de Emergência da Rússia".

"A Rússia sempre fornecerá a ajuda necessária a outros países, uma tarefa nobre, muito difícil [...]. O que está sendo realizado agora é levar ajuda humanitária aos residentes de Nagorno-Karabakh. Acrescento que nos últimos 30 anos, o Ministério para Situações de Emergência realizou mais de 500 operações humanitárias no exterior", disse Putin em discurso no Dia do Resgate de Emergência.

O presidente acrescentou que a Rússia está orgulhosa de seus resgatistas, que "certamente continuarão a cumprir suas funções com responsabilidade".

Segundo ele, o mundo inteiro sabe que a Rússia ajudará, enviará seus socorristas e especialistas para onde a situação for especialmente difícil, levando itens essenciais — alimentos, remédios, roupas — e fornecendo assistência médica e psicológica de emergência para pessoas em situações desesperadoras.

"E a Rússia fará isso de forma desinteressada, não para obter quaisquer benefícios políticos. Esta experiência, é claro, deve ser usada para melhorar ainda mais todo o sistema do Ministério para Situações de Emergência", disse Putin.

O presidente russo declarou que muito já está sendo feito para melhorar o sistema de emergências na Rússia, inclusive no que diz respeito à capacidade técnica, mas o sistema ainda pode se beneficiar de melhorias adicionais.

"É necessário fortalecer ainda mais as capacidades do sistema [...] para aproveitar ao máximo as vantagens das abordagens modernas na previsão de riscos, a fim de minimizar os danos de desastres naturais, incêndios, inundações, acidentes. E o mais importante, para salvar vidas, vidas e a saúde das pessoas", finalizou Putin.

noticias:https://br.sputniknews.com/russia/2020122616687154-putin-russia-esta-sempre-pronta-para-prestar-ajuda-humanitaria-a-outros-paises/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Coletiva do presidente da Rússia.

 


2020:Grande coletiva do presidente da Rússia, Vladmir Putin

Hoje, 17 de dezembro, o presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, realiza sua grande coletiva de imprensa tradicional para responder a perguntas de jornalistas e resumir os resultados do ano.

No ano passado, uma quantidade recorde de 1.895 jornalistas de toda a Rússia e do resto do mundo se reuniu no Centro de Comércio Internacional em Moscou. Devido à pandemia da COVID-19, neste ano o formato da coletiva foi modificado. Vladimir Putin está em sua residência presidencial, com apenas 247 jornalistas estrangeiros e de mídias federais russas assistindo à coletiva do Centro de Comércio e jornalistas de várias regiões da Rússia fazendo perguntas ao presidente de plataformas regionais.

A Sputnik faz a cobertura on-line do evento. Presidente vai responder a perguntas enviadas através de site e aplicativo especialmente criados para coletiva, e também às que foram registradas por voluntários no call center da coletiva. Neste ano, há muitas perguntas sobre aumento da pensão da previdência, preços de alimentos, salários, benefícios para famílias e construção e compra de moradias. Haverá também perguntas sobre vacinação contra COVID-19, educação à distância e medidas de distanciamento social.

Quanto à política externa, o presidente russo vai responder a perguntas sobre ações militares em Nagorno-Karabakh, eleições nos EUA, protestos da oposição na Bielorrússia e outras

Tratados de controle de armas

Tendo em vista os mecanismos de controle de armas estratégicas, Putin afirmou que já está e curso uma nova corrida armamentista.

Além disso, o início da corrida armamentista se deu com a saída dos EUA do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos, o que ocorreu ainda em 2002, nas palavras do presidente.

Desta forma, à Rússia nada restou a não ser criar armas que possam superar as defesas antimísseis estrangeiras.

Putin também disse que a defesa antimíssil dos EUA não é um problema para os novos sistemas de mísseis hipersônicos russos.

Ele também ressaltou que o trabalho com todos os novos sistemas de armas está em curso, enquanto os mísseis Kinzhal e Peresvet já se encontram em serviço.

O líder russo também ressaltou que os avanços da Rússia no setor tecnológico militar foram possíveis apesar de o país ser somente o sexto em gastos com defesa, mas possui armas que outros países não possuem.

Quanto ao tratado Novo START, cujo prazo se extingue em fevereiro de 2021, Putin disse que o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, expressou prontidão para estender a vigência do tratado.

Rússia deverá ser forte economicamente para não reescreverem a história

Tendo em vista as tentativas de deturpação dos fatos históricos relacionados à Grande Guerra pela Pátria, Putin afirma que a melhor forma de combater a deturpação dos fatos é fortalecer o potencial econômico da Rússia.

Ele também reforçou a necessidade de preservar a memória dos que tombaram no conflito e os esforços feitos pela extinta União Soviética.

Contudo, Putin apontou que os EUA e a Ucrânia foram os únicos que votaram contra a resolução da ONU que condena o nazismo.

Nova Guerra Fria

Respondendo à pergunta do correspondente da emissora britânica BBC se assume alguma responsabilidade pelo suposto uso de armas químicas no exterior e nas tensões com países do Ocidente, Putin pediu para que os países europeus entregassem à Rússia provas do fato que o oposicionista Aleksei Navalny foi envenenado.

Além disso, ele relembrou o fato de órgãos russos terem pedido aos parceiros europeus para darem início a uma investigação conjunta sobre o suposto envenenamento de Navalny.

Ainda sobre responsabilidades, Putin declarou que possui, antes de tudo, deveres perante o povo russo.

Putin também criticou as sanções contra a Crimeia, afirmando que a vontade dos locais foi ouvida através de referendo, pelo qual eles decidiram que a região deveria ser parte da Rússia.

A Rússia também precisa manter sua defesa diante os avanços da OTAN, enquanto o país não é agressivo perante os países da aliança atlântica.

Em tom de crítica, o presidente disse:

"Vocês não são pessoas inteligentes? Por que vocês acham que somos babacas?"

Apesar da crítica, Putin disse que seu país está aberto para a cooperação com Washington, mas os EUA não querem negociações para resolver as divergências.

Posição da Rússia sobre Nagorno-Karabakh

 Perguntado sobre o reacendimento do conflito entre armênios e azeris em setembro deste ano, Putin afirmou que a situação saiu do controle, apesar de as tensões existirem há muitos anos.

De acordo com Putin, o conflito não se reacendeu sob influência estrangeira. Moscou defende que as diferenças devem ser resolvidas sem derramamento de sangue.

A Rússia se posiciona há anos a favor da retomada pelo Azerbaijão de pelo menos sete distritos adjacentes a Nagorno-Karabakh putin defendeu a manutenção do status quo na zona de conflito.

O presidente russo também afirmou que é possível aumentar o contingente russo em Nagorno-Karabakh, caso todos os lados envolvidos concordem.

Onde começa e termina a liberdade de expressão?

Respondendo a uma questão sobre os ataques terroristas na França após as declarações do presidente Emmanuel Macron e das publicações do jornal Charlie Hebdo, o presidente defendeu que a liberdade de expressão deve terminar onde começa a liberdade dos outros.

Putin também afirmou que, apesar da ocorrência de perseguição contra líderes religiosos na história da Rússia, nunca ocorreu a perseguição de uma determinada religião na sua totalidade.

O presidente também afirmou, sobre a violência, que "Deus dá a vida e somente Ele a pode tirar".

Quando a situação econômica voltará ao normal?

 Enquanto o governo russo tem prestado ajuda financeira tanto para a população em geral, quanto para os empresários, Putin ressaltou os efeitos negativos da pandemia no setor ferroviário e na aviação, entre outros.

Putin ressaltou a concessão de empréstimos sem juros para empresas, além do adiamento do pagamento de suas obrigações fiscais. Tais medidas permitiram apoiar os setores econômicos mais afetados.

Além disso, apesar da pandemia, a Rússia apresentou avanços na economia, como a produção do avião de passageiros MC-21 com motores nacionais, assim como o lançamento do avião de médio porte Il-114-300, o qual realizou o primeiro voo ontem (16).

Crise nos países da CEI

Perguntado sobre a turbulência política em vários países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), como os recentes protestos na Bielorrússia, no Quirguistão, as eleições na Moldávia, e a possibilidade de Moscou perder aliados na CEI, Putin afirmou que, relativamente à Moldávia, é favorável à retirada da força de paz russa assim que houver condições para isso.

Quanto aos protestos na Bielorrússia, o presidente afirmou que seu homólogo Aleksandr Lukashenko deverá conduzir mudanças na Constituição, ressaltando que os manifestantes têm tido apoio do exterior.

Putin presidente depois de 2024?

Em relação às mudanças constitucionais que permitem a participação de Putin em eleições presidenciais a partir de 2024, o mesmo declarou que ainda não sabe se voltará a concorrer à presidência. O que importa é se as mudanças da Constituição são boas ou não para o país.

Que líder estrangeiro tem sido mais difícil e mais fácil nas negociações para Putin?"

 Putin afirmou que não divide os líderes mundiais em bons e ruins, acredita sim que tais líderes defendem os interesses de seus países.

Contudo, o presidente russo afirmou que a Rússia possui uma visão e planos comuns com a China.

Quanto ao presidente turco Recep Tayyip Erdogan, Putin afirmou que tem divergências com a Turquia, mas que vê Erdogan como "um homem de palavra".

Ainda perguntado sobre o gasoduto Nord Stream 2, o presidente russo afirmou que o projeto é vantajoso tanto para a Alemanha quanto para a Europa em geral, indo de encontro aos seus interesses.

Apesar de os EUA se oporem ao projeto, o presidente afirmou:

"Eu acho que vamos terminar o trabalho [de construção do gasoduto Nord St

Acesso à Internet

Putin afirmou que até o final de 2021, todos os vilarejos com população de 100 a dois mil habitantes terão acesso à Internet rápida.

Mudanças na Constituição

Neste ano, a Rússia realizou mudanças na sua Constituição:

Putin afirmou que os princípios fundamentais da Constituição não mudaram, mas que esta foi aprovada em uma época especial, inicialmente para garantir a paz civil.

Tendo em vista a melhor situação econômica do país, Putin defendeu que a Constituição deve garantir os direitos sociais das pessoas, algo que não era possível quando ela foi aprovada.

Além disso, algumas classes de trabalhadores também deverão receber aumentos salariais tendo em conta as mudanças constitucionais.

Abertura das fronteiras

Perguntado se as fronteiras da Rússia serão reabertas em breve, Putin disse que, embora apoie o turismo interno, assim que as autoridades sanitárias autorizarem a abertura das fronteiras tendo em vista a pandemia de COVID-19, tal será feito.

O presidente ressaltou as belezas da cidade russa de São Petersburgo e ressaltou seu potencial turístico, mas também apontou a necessidade de manter as fronteiras internacionais da Rússia fechadas enquanto a situação sanitária não melhorar.

Vladimir Putin é de opinião que o governo tem realizado um trabalho eficiente na luta contra o novo coronavírus.

Relações com a Ucrânia

Putin criticou o governo ucraniano, afirmando que se, por um lado, os líderes deste país pedem o fim do conflito na região de Donbass, por outro dão ouvidos aos movimentos nacionalistas, o que leva à parada do processo de regularização política.

O presidente afirmou que Moscou aumentará sua ajuda à região de Donbass, não só a nível humanitário, mas também em outras áreas, como, por exemplo, a infraestrutura.

Putin também declarou que, cedo ou tarde, o conflito em Donbass chegará ao fim, resta saber quando.

Caso Navalny

Perguntado sobre "quem envenenou [Aleksei] Navalny", Putin disse que o oposicionista russo é apoiado por agentes dos serviços de inteligência dos EUA.

Além disso, Putin disse que o governo russo não possuía nenhuma necessidade de envenenar Navalny.

Da mesma forma, o líder russo classificou as matérias sobre o suposto envenenamento de Navalny como "a legalização dos materiais dos serviços de inteligência americanos".

O objetivo do caso Navalny também seria realizar um ataque contra as autoridades máximas da Rússia.

Hackers russos não ajudaram Trump a ser eleito

Perguntado sobre alegada intervenção russa nas eleições americanas a favor de Donald Trump, Putin afirmou que tudo se tratou de uma provocação.

Também perguntado se a Rússia oferecerá auxílio político a Donald Trump, como foi no caso de Edward Snowden, o presidente russo disse acreditar que Trump não deixará a política norte-americana. Já sobre o novo presidente eleito dos EUA, Putin disse que espera que Joe Biden resolva os problemas nas relações com a Rússia.

Situação já foi pior na Rússia

Além disso, o governo planeja reduzir o número de pessoas com renda abaixo do mínimo de subsistência para 6% até 2030.

Tendo em conta o aumento do desemprego, que está agora em 6,3%, resultado da pandemia, a Rússia aumentou os subsídios à população afetada, em especial às famílias com filhos pequenos.

Caso os efeitos da pandemia continuem afetando as famílias e se a situação não mudar, as famílias mais pobres receberão um valor equivalente ao mínimo de subsistência por cada criança a partir de janeiro de 2021.

Mundo não deve buscar culpados pela COVID-19

 Perguntado sobre as acusações dos EUA de o SARS-CoV-2 ser originário da China, Putin defendeu a união de esforços dos países para combater a pandemia. Ele também disse que não se deve buscar culpados, e que as barreiras que impedem o combate à pandemia, como as sanções, devem ser retiradas.

Putin também disse que em nenhum outro país se vê a mesma disposição e abertura para cooperar internacionalmente no combate à COVID-19 como na Rússia.

Putin tomará a vacina quando chegar sua vez

Perguntado por uma jornalista sobre a vacinação na Rússia, o presidente disse que recomenda a todos seguir os conselhos dos especialistas.
O presidente disse que a vacina é destinada a uma determinada faixa etária e que ainda não chegou a sua vez de ser vacinado, mas afirmou que o fará assim que chegar a sua vez. 

A Rússia tem como objetivo realizar a vacinação a nível nacional como prioridade. Quanto à produção de vacinas, o número de doses produzidas aumentará com o tempo, de acordo com as condições técnicas.

Sistema de saúde russo demonstrou boa capacidade de adaptação ante a pandemia

A segunda pergunta é sobre o sistema de saúde da Rússia. Putin afirma que ele se tem adaptado melhor às condições de pandemia do que outros países, embora nenhum sistema estivesse pronto a enfrentar o desafio da COVID-19.

Assim, a produção de máscaras na Rússia cresceu em 20 vezes durante a pandemia. Neste momento a Rússia está no top 3 dos países em termos de testagem da COVID-19. 

A Rússia foi o primeiro país a desenvolver e começar a fabricar uma vacina contra a COVID-19. "Uma boa vacina", diz o presidente russo.

A coletiva começa com a pergunta de uma jornalista do Extremo Oriente da Rússia, da cidade de Magadan

 Respondendo sobre o que achou deste ano, o presidente afirmou que o ano é como o clima, que "pode ser bom ou ruim".

O presidente russo diz que o problema do novo coronavírus não tocou só a Rússia, mas todo o mundo. A Rússia porém enfrentou estes problemas talvez melhor do que alguns outros países. 

A queda do PIB russo neste momento é de 3,6%, menos do que nos EUA e na Europa, disse o presidente Vladimir Putin durante a coletiva anual.

Putin acrescenta que a Rússia continua com seu compromisso de pagar sua dívida pública, que caiu em US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões).

Ainda segundo Putin, a economia russa agora depende menos do petróleo e gás natural. Hoje, 70% do orçamento russo é proveniente de fontes não ligadas ao petróleo e gás. A agricultura russa neste ano pode crescer em 2%.

Noticias:https://br.sputniknews.com/russia/2020121716631321-2020-grande-coletiva-do-presidente-da-russia-vladimir-putin/